A vitória sobre Kaelthor ainda estava fresca, mas o silêncio que se instalou no complexo era quase enganoso. Cada corredor, cada parede parecia guardar ecos de movimentos invisíveis, como se algo — ou alguém — os observasse. O rubi pulsava calmamente na mão de Luiza, mas ela sentia um formigamento constante, uma alerta silencioso de que a batalha contra Kaelthor não era o fim, apenas o começo de uma nova fase de desafios.
— Não é apenas Kaelthor — disse Lucas, aproximando-se do casal, a expressão séria —. Outros estão cientes do poder do rubi e da força que vocês têm juntos. Alguns estão apenas esperando o momento certo para agir.
— Quem? — perguntou Luiza, sentindo o rubi vibrar levemente, como se respondesse à tensão dela. — Não conseguimos ver nada ainda, mas sinto que estão perto.
— Eles se escondem nas sombras da política e do poder — explicou Lucas —, grupos antigos que há séculos disputam o controle de artefatos como o rubi. Eles observam, manipulam e atacam quando menos se esp