Mary estava terminando de organizar os últimos detalhes do casamento quando uma tempestade repentina atingiu a cidade. Ventos fortes sacudiam as árvores, e o céu escuro parecia refletir a inquietação que ela carregava no peito. O reverendo sugeriu que ela esperasse a chuva passar antes de voltar para casa, mas Mary insistiu. Precisava de um tempo sozinha, longe das vozes de Lisa e do próprio reverendo, que sempre a encorajavam sobre o casamento.
O caminho de volta estava quase impossível de transitar. O vento arrancava ramos das árvores, e a chuva era tão intensa que parecia cortar sua pele. Foi então que, ao longe, ela avistou Joseph. Ele segurava um guarda-chuva que mal resistia às rajadas de vento.
"Mary!" ele gritou, correndo até ela. "Você não deveria estar aqui fora!"
"Eu precisava ir para casa," respondeu ela, mas a voz saiu mais como um sussurro.
"Não desse jeito," disse ele, puxando-a para baixo de uma marquise improvisada em uma loja fechada. O espaço era apertado, obrigando