- Coloque-me no chão, tenho muitos assuntos para tratar na minha empresa.
Nuno dirigia o carro sem interrupções, avançando pelas ruas sem parar nem um minuto, sempre com o sinal verde, como se até mesmo o trânsito desse lugar a sua sorte.
- Siga-me, e verá a verdade.
Nuno disse:
- Ou será que você simplesmente quer continuar vivendo na mentira?
Jane cerrou os dentes.
O carro deslizou suavemente para o edifício Grupo Gomes.
- Desça do carro.
Nuno abriu a porta com elegância, saiu primeiro, circulou o veículo e abriu a porta do lado de Jane:
- Claro, eu também posso carregá-la para fora do carro. - Ele brincou, ao ver que Jane não se movia.
Jane lançou um olhar intenso a Nuno, um olhar que fez Nuno sentir uma súbita hesitação, detendo rapidamente seus pensamentos. Em seu rosto bonito, o sorriso zombeteiro voltou:
- Por favor.
Ela desceu do carro, indiferente.
- Agora que chegamos a este ponto, não fuja.
Nuno liderou, brincando com a mulher que o seguia com passos iguais.
- Você se deu ao