Cain olhou para a mão estendida em sua direção. Ela estava mais magra do que antes, e, em silêncio, ele também estendeu a mão, segurando aquela palma magra e calosa. Comparada àquela mão suave e delicada, a sua parecia tão deslocada.
Uma sensação pesada surgiu em seu peito. Ela estava tão magra. Se ele tivesse dado a ela aqueles quinhentos mil antes, talvez ela não estaria nesse estado hoje.
Ele não conseguiu resistir, estendendo o dedo e acariciando aquelas calosidades. Mas...
- Senhor Cain, por favor, respeite-nos.
Cain ficou atordoado. Respeito, ela estava pedindo respeito.
Com relutância, ele soltou a mão dela.
Seu olhar caiu na cicatriz em sua testa. Ele se lembrou do sentimento de beijá-la suavemente, seus lábios tinham uma sensação de coceira. Ele virou a cabeça bruscamente, temendo que não conseguisse resistir a tocar naquela cicatriz novamente.
- Esta cicatriz...
- Senhor Cain, acredito que talvez eu tenha me precipitado em aceitar essa colaboração.
Enquanto falava, ela arrumo