CAPÍTULO 43
Lorenzo observava a bagunça na sala com a calma de quem controla tempestades. Voltou-se para Gustavo, e, num gesto brusco que misturava desafio e cumplicidade, deu-lhe um tapa leve no braço.
— Acho que você ainda não sabe o que sente por Jade, garoto — disse, em tom quase provocador. — Vou lá falar com a sua Mãe, Resolve isso.
Lorenzo subiu as escadas em passo firme. Antes de entrar no quarto de Jade, parou à porta, respirou fundo e entrou. A filha estava em pé, trancando os punhos, os olhos flamejando.
— O que houve aqui? — perguntou Lorenzo, seco.
Jade mal esperou. As palavras saíram como facas: — Ele me humilhou, falou de mim como se eu fosse um problema... e ainda quer me mandar embora!
Lorenzo, com a frieza calculada de sempre, interrompeu: — Minha menina, isso pode ser bom pra você. Faz tempo que eu e sua mãe queremos isso. Vamos com você.
Jade arregalou os olhos, incrédula. — Você vai onde? — Mas a resposta veio primeiro em fúria: — Eu desço e mato o Dominic