Capítulo 10 — Dominic Salvatore
O bar fervia de gente. Luzes coloridas piscavam em meio à fumaça e ao som alto da música, mas nada naquilo parecia tocar Dominic Salvatore. Encostado no balcão, ele observava as risadas, os corpos dançando, o cheiro de álcool e perfume misturado no ar — tudo parecia distante.
Soltou um suspiro cansado, virou o copo e deixou o vidro vazio sobre o balcão.
— Estou indo embora — murmurou, a voz rouca e firme.
Gustavo, já animado pela bebida, se virou.
— O quê? Nem pensar, cara! Vamos continuar a festa no seu apartamento!
Bruno, sempre o mais empolgado, completou:
— Isso! Levamos umas garotas pra lá, e pronto.
Dominic apenas os olhou. Um olhar frio, seco — o suficiente pra silenciar os dois.
— Não. — E virou-se para sair.
Deu um passo… e esbarrou em alguém.
O líquido do copo que a garota segurava espirrou, molhando as próprias mãos dela.
— Mas você não olha por onde anda? — reclamou, irritada, tentando se secar.
Dominic se preparou pra pedir desc