Capítulo -1 Derick Griff

A CHEGADA NA MANSÃO

Depois de uma noite exaustiva deixando todos meus negócios em ordem, preparando tudo para que eu possa trabalhar em Los Angeles da melhor forma possível, lá estava eu chegando nos portões da mansão de Bridget, mãe da minha filha.

Observo como os jardins mudaram depois da morte do responsável por aquilo, a última vez que estive aqui foi para assinar os papéis de adoção de uma criatura que não vejo há mais de seis anos. Na verdade, a vi poucas vezes; uma quando Brid, como eu chamo aquela desmiolada que colocou Jordana no mundo, em certa ocasião teve a infeliz ideia de adotar aquela coisinha mirrada. Como ela não tinha o consentimento dos pais recorreu a mim, que sempre tive influência junto a eles para ela poder realizar tal ato, e outra vez em uma ocasião em que precisei ir buscar Jordana em um evento e aquela coisa estava junto fazendo algum tipo de teste para algo.

Entro na bela casa e não encontro nada além da imensa sala de entrada. Fico ali observando como os empregados fazem o que querem; se fosse na minha casa, no mesmo instante uma das empregadas teria ido ao encontro do recém-chegado. Fico ali plantado por alguns momentos até a minha linda filha vir ao meu encontro, rindo; ela me abraça e eu retribuo com amor.

– Não vi que já tinha chegado. – Jordana diz com ternura.

– Faz alguns minutos – respondo chateado. – É sempre assim? Os subordinados daqui não trabalham hoje? – pergunto com um tom irritado.

– Papai, que ideia, é claro que estão todos trabalhando.

– Então por que eu tive de ficar aqui esperando? – indago sem calma.

– Se o senhor tivesse tocado a campainha teríamos ouvido e alguém sairia correndo abrir a porta para meu lindo pai – responde com calma.

– Você não é uma subordinada, não se iguale aos outros. Brid lhe ensinou muito mal certas coisas. Se fosse aquela coisinha que ela adotou tudo bem, mas uma verdadeira Griff não se refere a ela mesma como se fosse uma empregadinha. – Meu tom sai indignado pelo que ouvi.

– Pai, a April é sua filha também – lembra inconformada com as palavras que teve de escutar.

– Por favor, não lembre seu pai dessa baita burrada! – respondo inconformado. – Não sei onde estava com a cabeça para acompanhar sua mãe naquela loucura. – Faço cara de nojo. – Adotar uma fedelha, neta do jardineiro. – Volto a falar com absoluta indignação comigo mesmo. – Não diga que aquele projeto de empregadinha vai ficar aqui dentro!

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