— Boa escolha. — Disse o Sekani, dando uma tapinha carinhoso em seu cavalo. O Sekani trajava calças cáqui, botas marrons, uma camisa leve complementada por um colete marrom e um boné de tecido.
— Você está vestida. — Eu disse.
— Sim. Mudança de planos. Decidi viajar nesta manhã. Você tem sorte de ter me encontrado aqui.
— Tenho sorte, de fato. — Eu acariciei o cavalo com delicadeza, sentindo uma satisfação crescente por finalmente deixar aquele lugar para trás.
Em poucos minutos, já estávamos montados em seu cavalo. Sekani me entregou um capuz, que, embora não aparentasse suspeito, era perfeito para ocultar meu rosto. O aroma almiscarado que emanava dele era tão intenso que mascarava completamente o meu próprio perfume. Deixamos o bando sem incidentes e adentramos a vastidão, enquanto eu nutria a esperança de que o futuro me reservasse dias mais auspiciosos no bando da Lua Vermelha. Durante a maior parte do trajeto, o silêncio imperava entre nós, imerso em pensamentos.
— Você pode desc