LAIKA
Ver o pão e a sopa fez-me sentir ainda pior. Jamais experimentara algo assim. Incapaz de conter o ímpeto, afastei-me de Karim e vomitei.
— Laika? — Chamou Karim, vindo logo atrás. A voz, carregada de preocupação, incomodou-me.
Ele se inquietava por minha causa. Eu saíra forte de Bando Titã; por que agora me sentia tão frágil? Karim dedicara-me tanta atenção, e eu nada fizera por ele.
Suas mãos largas pousaram nos meus ombros, amparando-me enquanto eu expelia o vazio do estômago — apenas ânsias secas, pois nada comer a. Quando terminei, ele me sustentou, pegou o cantil que Jago trouxera e ofereceu-me água para enxaguar a boca. Assim que terminei, ergueu-me nos braços.
— Você está doente, vamos permanecer aqui por um tempo. — Levou-me de volta ao ponto onde antes nos sentáramos. — Já haviam estendido um colchonete, e ele deitou-me ali.
— Montem as tendas por enquanto. Passaremos a noite aqui. — Voltou-se para mim. — Descanse. Montarei nossa tenda esta noite. Amanhã veremos como est