O aroma de carne assada e pão recém-saído do forno tomou conta do ar, e isso foi o bastante para Yoran mudar de foco.
— Certo. Já que temos tempo até nosso “amigo” decidir voltar… Eu voto por comer alguma coisa.
Ágata assentiu.
— Eu também.
Kael passou a mão pelo rosto, incrédulo. Mas, no fundo, ele também estava com fome.
Foram para uma taverna discreta, afastada do centro da cidade. O tipo de lugar onde as pessoas falam baixo, trocam informações e evitam perguntas desnecessárias. Escolheram uma mesa no fundo, longe de olhos curiosos.
Pediram carne, pão e cerveja.
Ágata comeu calada, ainda ruminando a audácia de Kaito. Aquele homem era insuportável.
Kael percebeu.
— Não gostou dele?
Ela bufou.
— Ele flerta com qualquer coisa que respira.
Yoran riu.
— Verdade. Mas duvido que seja tão bom quanto acha que é.
Kael pegou um pedaço de pão, pensativo.
— Ele é um manipulador nato. Não duvide do que ele é capaz.
— Ótimo. — Ágata cruzou os braços. — Acabamos de r