Rosa...Ofereci algo para ele beber, sentindo minha própria boca secar. Levantei e fui até a cozinha, onde enchi um copo com água. Quando me virei, ele estava atrás de mim. Ele me puxou para mais perto.Enlacei meus braços ao redor do pescoço dele. As mãos dele envolveram meus quadris. O beijo dele foi suave e terno, como se tivesse medo de me machucar, mas segundos depois ficou mais intenso, mais apaixonado. Ele me beijou com força e urgência, fazendo-me gemer.— Você é minha. — Ele rosnou ao se afastar.Meus olhos ainda estavam fechados enquanto eu aproveitava os lábios dele nos meus. Sem querer soltar, abri os olhos e o puxei de volta para mais um beijo. Ele tinha um gosto delicioso. Vi fogos de artifício explodirem enquanto nos beijávamos ali.Nos afastamos aos poucos, ofegantes, com as testas encostadas uma na outra. Fomos para o meu sofá e eu me sentei no colo dele. Ele me segurava forte, como se tivesse medo de que eu desaparecesse. Passei a língua pelos lábios. Minha boca estav
Ele empurra minha calcinha para o lado e começa a esfregar o dedo na minha pepeca, me fazendo desejá-lo ainda mais.Ele enfia um dedo dentro de mim, mas eu quero mais.— Ah, porra, Ashton. Eu preciso de mais. — Eu gemo. Nunca tinha feito isso antes.Ele enfia outro dedo.— Isso, ah, porra. — Gemi quando ele começou a mover os dois dedos dentro de mim.— Rebola nos meus dedos, Amore. — Ele sussurra contra meu seio.Ele não precisou repetir. Comecei a me mover contra os dedos dele. Ele me olhava como se eu fosse o tesouro mais precioso que ele já teve. Meus olhos se reviravam enquanto eu continuava a me esfregar nos dedos dele, e eu podia sentir o orgasmo se aproximando. Me deixei levar, gemendo o nome dele quando o orgasmo me atingiu. Meu corpo estremeceu quando a onda de prazer me atravessou.Ashton lambeu meu gozo dos dedos.— Você tem um gosto delicioso, Amore. — Ele disse, e eu não consegui evitar o rubor que subiu ao meu rosto. Foi a primeira vez que fiz algo assim.Ele me pegou no
Rosa…Naquela segunda-feira, ao adentrar o escritório, fui surpreendida pela efusiva alegria de Brigitta e dos demais, os quais se alegraram intensamente com a minha chegada e imediatamente se envolveram em conversas assim que me acomodei à minha mesa.Sobre ela, dispunham-se, com requinte, flores e um esplêndido bolo de chocolate, o que me impediu de conter o sorriso que se alastrava pelo meu rosto. Sentira-me profundamente feliz por retornar, pois nutria um afeto inabalável por todos e, sinceramente, jamais cogitaria laborar em outro lugar, visto que, em tão breve espaço de tempo, haviam se transmutado em minha família.Rumei então à nossa diminuta cozinha para preparar um café para todos, após os calorosos abraços, quando senti um par de mãos a me envolver. Identifiquei-o de imediato, bastara o inebriante perfume dele adentrar minhas narinas; um sorriso espontâneo se delineou em meu rosto ao me deixar enlaçar em seus braços.— Bom dia. — Cumprimentei-o com um sorriso. O homem pelo q
Rosa…Ashton retornara com nossa comida e depositara a minha diante de mim, mas eu não lograva encará-lo, tomada por um sentimento amargo de resignação, pois pressentia que o tão sonhado “felizes para sempre” não me era destinado, já que sabia que precisaria pôr fim a nós para protegê-lo.— Rosa, por favor, olhe para mim. — Sua voz me chamou suavemente.Engoli o nó que se formava em minha garganta e, com dificuldade, enxuguei as lágrimas enquanto, lentamente, o fitava.— O que está acontecendo com o seu divórcio?Neguei com a cabeça.— Isso é algo que terei de enfrentar sozinha. Não posso te envolver nisso, Ashton. — Declarei, enquanto inspirava profundamente, ciente de que a próxima palavra poderia despedaçar, mais uma vez, o equilíbrio do meu mundo. — Acho que devemos terminar isso entre nós agora. Nada de bom virá disso.Ashton lançou-me um olhar fulminante e, com voz firme, afirmou:— De jeito nenhum vou deixar você ir, Rosa. Lutarei contra isso, seja o que for, com você. Eu não vo
Rosa…Eu adentrei o prédio onde se realizava a reunião, sentindo, desde o instante em que cruzei o saguão, uma inquietação mútua entre os presentes, que haviam conseguido agendar, em tão exíguo prazo, o encontro entre os advogados e Armando. Meu pensamento divagava inquieto, imerso em dúvidas a respeito do teor das conversas mantidas entre Ashton e minha advogada, mas fui abruptamente surpreendida ao encontrar, em lugar de minha própria representante, uma mulher de aproximadamente cinquenta anos.— Eu sou Barbara Morrison. Sou a advogada do Sr. Black e me pediram para resolver esse divórcio de uma vez por todas.— Espera, Ashton pediu você? Pensei… Deixa pra lá.Eu imaginara que ele conversaria com minha advogada a respeito desse divórcio. Por que ele não me contou nada? E como, afinal, poderei arcar com os honorários dessa advogada? Recordara-me então de ter dito a Ashton que somente aceitaria os recursos para quitar Armando.— Consigo perceber que você está preocupada com os meus hon
Rosa…Ashton nos conduziu a um restaurante e, ao adentrarmos o ambiente, ele se voltou para mim. Com voz suave, declarou, enquanto acariciava meu rosto com ternura:— Tô feliz por finalmente te levar pra uns rolês sem me preocupar que você ainda seja uma mulher casada. Você sabe que tô feliz por ter te encontrado.— Sabe, eu tô feliz por ter encontrado alguém assim, mesmo quando eu ainda tava casada, mas, depois de hoje, vou poder ser completamente sua, sem mais preocupações.Sorri, sentindo que tudo aquilo parecia quase irreal. Jamais fora capaz de imaginar que conseguiria o divórcio, mas Ashton me ajudara, e por isso serei eternamente grata.Ao descer do carro, ele deu a volta no carro, abrindo a porta para mim. Quando meus olhos se posaram sobre o estabelecimento, constatei com assombro que se tratava do meu restaurante italiano predileto aqui em Nova York.— Como cê sabe que esse é o meu restaurante favorito? — Perguntei, enquanto caminhávamos para o interior.Ele piscava de forma
Rosa…Assim que terminei, as duas garotas e Max me arrastaram para fora do escritório.— Vamos embora, antes que aquele diabo te roube de novo! — Disse Darana, sorrindo de forma marota.Não consegui deixar de rir com a maneira como elas me “sequestraram” de Ashton.— Você sabe que ele vai me encontrar, já que temos um encontro hoje à noite? — Perguntei a elas.— O quê? Que horas? Por que não nos avisou? Continuei rindo enquanto paramos em frente ao prédio e expliquei:— Ele me convidou para jantar em sua casa. Vai me buscar às sete.Brigitta revirou os olhos.— Ótimo, quando é que ele vai ter um tempinho para ficarmos com você? — Espera, ainda é cedo. Me diz, o que você vai usar no seu encontro? — Perguntou Max.— Hum, eu realmente não pensei muito nisso, já que ele só me chamou hoje de manhã. Tenho certeza de que vou encontrar algo decente no meu guarda-roupa.— Não! Que tal sair para fazer compras e acharmos algo espetacular? Assim a gente passa mais tempo contigo antes do teu enco
Rosa…Eu não conseguia tirar os olhos dele. Parecia ter saído de uma revista de moda. Não podia acreditar que ele escolheu alguém como eu, uma simples garota comum.— Eu sei que sou lindo. — Disse Ashton, com um sorriso maroto, certo de que eu o encarava de um jeito bem estranho.— Ah, eu estava te encarando? — Respondi, com as bochechas coradas ou, talvez, porque já tinha tomado três taças de vinho.— Ah, Amore. — Ele sorriu, como se estivesse gostando. — Você não parou de me encarar desde que te fui buscar.Revirei os olhos e me levantei. Peguei nossos pratos e os levei para a cozinha.— Vou mandar alguém limpar isso amanhã. — Anunciou Ashton, entrando com as taças.— Não, hoje nós vamos lavar a louça. Eu não gosto de dormir em uma cozinha imunda. — Respondi, enquanto enchia a pia com água quente e acrescentava um pouco de detergente para formar espuma.— Podemos colocar os pratos na máquina de lavar louça. — Sugeriu ele, apontando para a lava-louça.— Nah, eu prefiro fazer do jeito