Leonardo
O silêncio da casa parecia prenunciar a tempestade que estava por vir. Eu estava ali, sentado no sofá da sala, as mãos entrelaçadas e os cotovelos apoiados nos joelhos, esperando. O ar ao meu redor estava pesado, carregado de frustração, raiva e algo mais... algo que eu não queria nomear ainda.
Quando a porta se abriu e Amber entrou, meu peito se apertou. Seu rosto estava pálido, os olhos inchados, os ombros tensos como se carregassem o peso do mundo. Mas, por mais que parte de mim quisesse envolvê-la nos braços, afogar qualquer dor que estivesse passando, eu não podia.
Ela não facilitava as coisas.
Ela se colocou nessa situação.
Ela me