Amber
O vento gelado da noite cortava minha pele enquanto eu caminhava para fora da casa, os passos rápidos e determinados. Meu coração batia forte contra as costelas, a adrenalina pulsando em cada célula do meu corpo. Uria estava prestes a entrar no carro, mas antes que ela pudesse abrir a porta, minha mão agarrou seu braço com firmeza.
"Você não vai sair assim," minha voz saiu baixa, mas carregada de tensão.
Ela parou, seu corpo enrijecendo sob meu toque. Lentamente, virou-se para mim, seu olhar carregado de algo que eu não conseguia decifrar completamente. Havia surpresa, mas também uma ponta de irritação escondida sob uma expressão cuidadosa.