Auriel
Outra batida na porta me tira da minha confusão, o som firme me fazendo erguer a cabeça, e eu abro a porta pronta para enfrentar o que me espera, a determinação forçada me impulsionando.
Do outro lado está Alex, a presença dele como um farol na escuridão. Ele me lança um olhar amistoso e caloroso, os olhos castanhos brilhando com uma fraternidade que aquece minha alma.
“Imaginei que você estaria precisando de uma ajudinha, maninha”, ele comenta, dócil, a voz suave me envolvendo como um abraço.
Sinto meus olhos se encherem d’água, a emoção subindo como uma maré, me controlo para não chorar e não estragar a maquiagem, os cílios tremendo com o esforço, o coração inchado de gratidão pela âncora que ele representa.
“Você não está sozinha, está bem? Vou passar contigo e você vai ver que é apenas uma festa chata com comidas muito gostosas que você mal vai ter tempo para comer,” Alex brinca, o humor leve dissipando nuvens, o riso dele me arrancando um sorriso genuíno.
Ele oferece o br