Thorne
“Ansiosa para ver seus pais?” pergunto para Amara enquanto ela ajeita a maquiagem no espelho, o pincel de blush dançando em suas bochechas com uma precisão que mascara o nervosismo que sinto pulsar dela como uma corrente elétrica.
Meu coração está acelerado, uma mistura de preocupação por ela e a saudade de Auriel que me consome, um vazio que parece crescer a cada instante, tornando cada interação uma luta para manter a fachada de príncipe perfeito.
Amara está nervosa, o cheiro de seus hormônios é como uma fragrância intensa, quase acre, invadindo minhas narinas, e os batimentos de seu coração ecoam em meus ouvidos de lobisomem, rápidos como uma bateria em um ritmo frenético, uma sinfonia de ansiedade que ressoa com a minha própria inquietação.
Faltam dez minutos para os pais dela chegarem, e desde nossa conversa sobre o casamento, sinto Amara carregada de uma tensão que faz meu peito apertar, uma culpa por não aliviar seu fardo misturada com a determinação de apoiá-la, mesmo q