Cap. 56
Cap. 56
— Mas primeiro eu preciso dos kits de agulhas especiais para umedecer com o antídoto. — Ela avisou, ansiosa.
Angela abriu a caixa como quem abrisse um baú do tesouro. Estavam ali os frascos marcados, os rótulos com sua caligrafia, as seringas especiais, os compostos e algumas caixas.
Ela respirou fundo, aliviada. Agora tinha o que precisava.
— Se vocês quiserem... — Angela virou-se para Abigail e Junior, que assistiam aquilo em silêncio, com os corações apertados. — Podem escolher um quarto para dormir. Eu vou ficar aqui e começar o tratamento agora.
Abigail abriu a boca para protestar, mas parou ao ver a expressão de Angela: não havia nada que pudesse dissuadi-la. Ela e Junior trocaram um olhar, apenas assentiram e se afastaram, deixando o corredor vazio.
Agora restavam apenas ela, Valerius e o homem que dormia como um fantasma preso entre a vida e a morte.
Valerius pigarreou, encostou-se à parede, os braços cruzados.
O som suave dos monitores era a única coisa que se mistura