Andrei
— Como quiser, senhorita, Mel! — Mion respondeu desviando os olhos. Acredito, que estou perdendo o meu posto para minha mulher. Chegamos rápido a boate, ela foi a primeira entrar.
— Senhor Makarov, é sempre bom vê-lo. — Karol Saudou. Ela é a gerente responsável pelo funcionamento da casa.
— Reúna todos os funcionários, quero todos aqui em cinco minutos. — Melinda ordena chamando atenção da mulher para ela. Karol a mediu de cima a baixo com um olhar de escárnio. Não gostei nadinha.
— Quem é você?
— Sou a dona desse lugar, então faça o que mandei. — Avisou. Ela está tão decida, firme. Isso me dá um tesão absurdo. A gerente olhou-me pedido ajuda.
— O que está esperando? — Questionei. Sem mais delongas, reuniu todos os funcionários em uma fila indiana em nossa frente. Melinda parou de andar de um lado para o outro e encarou todos minuciosamente.
— São todos? — Inquiriu calma.
— Sim, senhorita! — Karla falou a contragosto. Bom que ela sabe quem é que manda, sei que não sou eu, nesse