Assim que fiquei sozinha no quarto, aproveitei para levantar-me da cama. Meu filho dormia tranquilamente em seu berço, então, com muito esforço, caminhei para fora do meu quarto. Fazia horas que ninguém me dizia nada sobre a saúde de Samuel, e eu precisava vê-lo. Queria saber se ele ainda estava vivo.
Caminhei lentamente até chegar à porta do quarto onde ele estava. Coloquei a mão na maçaneta e a girei lentamente; meu coração batia forte. Embora não estivesse preparada para enfrentar uma possível má notícia, me enchi de coragem, decidida a enfrentar qualquer coisa que o destino reservasse para nós.
Quando abri a porta completamente, pude ver Samuel deitado na cama. Estava imóvel, parecia estar dormindo, então me aproximei dele lentamente e o observei por um longo tempo.
— Nosso filho já nasceu, ele é igual a você — contei.
Eu podia ver seu peito subir e descer, e isso me tranquilizava muito.
— Quando você o conhecer, vai se apaixonar perdidamente por ele — disse.
A porta se abriu e Ar