Havia recebido uma carta de Natasha na qual ela expressava o quanto sentia a minha falta e como queria estar mais próxima de mim. Então, coloquei mãos à obra e procurei uma propriedade próxima onde ela pudesse se sentir confortável.
Convidei Arthur para visitar a casa que seria de Natasha, queria a opinião dele sobre a propriedade.
— Não consigo acreditar que você tenha gastado tanto dinheiro nisso. Poderia tê-la acomodado em uma de suas casas — ele disse, sendo excessivamente sincero.
— Você sabe que minha mãe adora mudar de propriedade sempre que fica entediada do lugar onde está — respondi.
Para o meu pai, essa situação sempre foi um incômodo, mas como o homem apaixonado que era, ele atendia a cada capricho de sua esposa.
— Ainda acho que é ridículo o que você fez. Ter Natasha tão perto de você pode ser perigoso. Ou você não se lembra de que pedirá a pobre moça em casamento daqui a pouco — ele disse.
Respirei fundo.
— Você pode me apoiar nisso? — pedi.
Arthur olhou nos meus olhos,