CAPÍTULO 44
Valéria Muniz
O meu corpo parecia estar em chamas. A cada segundo eu sentia mais que pertencia a ele, como se o meu corpo não fosse mais meu, e se na minha mente não tivesse mais nada, além de Theodoro.
Ele me faz se sentir bem, me faz ver sem abrir os olhos, sentir com o coração.
Seus beijos me deixam sem ar, suas mãos ao me tocarem, me dão um misto de tranquilidade e desejo, que fazem o meu corpo chegar a convulsionar de prazer.
Consigo confiar nele, sinto que esse homem jamais me machucaria, até mesmo as minhas cicatrizes, se tornaram menores agora.
(...)
— Como se sente? — ouço a sua voz grave, e as suas mãos grandes passando pela minha barriga, me arrepio a cada vez.
— Estou ótima! — sorri, procurando pela sua voz, tocando o seu rosto, tão lisinho, sem barba nenhuma.
Ele me acariciou nos seios devagar. Subiu pelos meus braços e notei que encontrou uma cicatriz; paralisei.
— Posso tocar as cicatrizes agora?
—