CAPÍTULO 25
Theodoro Almeida
Quando o elevador parou, pensei melhor.
— Valéria, eu esqueci algo lá no quarto, não saia aqui da última recepção, eu voltarei rapidamente.
— Está bem. — deixei a mala com ela, que encostou numa parede e subi com o mesmo elevador.
Peguei o meu celular e fiz uma ligação:
— Polícia de Guarapuava, boa noite!
— É o tenente Almeida. Solicito uma viatura aqui no hotel do centro, subam para o quarto 103, tem alguém que precisam prender, seu nome é Aaron Muniz, um dos homens que denunciei mais cedo.
— Certo, Tenente Almeida! Em alguns minutos estarão, aí. — o bom de morar em cidade pequena é isso, aqui muitos me conhecem e esse Aaron vai conhecer agora, já zombou demais com a minha cara.
Sorri quando notei que essas portas nunca fecham, agora me seriam úteis. Abri de uma vez e peguei o nojento de saída, todo arrumado, com cara de assustado.
— Eu vou te ensinar a ser homem, seu moleque! — meti um soco no estôma