POV ANNIE:
Eu estava sentindo tudo. Meu corpo doía terrivelmente. Eu odeio admitir, mas subestimei o meu marido. Ele é terrivelmente bom de cama.
Eu não estava com forças para ir à empresa, então liguei para um dos meus assistentes e dei instruções rápidas sobre o que deveria ser feito. Até porque, naquele dia, não havia muito. Me levantei, tomei um banho e refiz a cama, trocando os lençóis, e me deitei. Fiquei o dia inteiro dormindo.
Acordei já no final da tarde. Estava nua, encolhida no meio da cama bagunçada, os lençóis ainda com o perfume dele. Me arrastei até o banheiro e tomei um banho morno, tentando relaxar os músculos doloridos. Ao sair, enrolei o corpo em um robe leve, prendi o cabelo com uma mola e desci para a cozinha.
Abri a geladeira, peguei um copo de sumo e fui beber, encostada na bancada. Não tinha fome, apenas sede. O som das chaves girando na porta me avisou que ele havia chegado. Olhei pelo canto do olho para o relógio da parede. 18h47. Nossa, eu dormi mesmo.
Algun