Ela assentiu. O plano precisava continuar, mas agora havia um novo propósito: fazer justiça também por Andrew.
Nos dias seguintes, Bridget passou a visitar o hospital sempre que podia, alternando as visitas com desculpas plausíveis para Gustavo. Às vezes, Maxwell aparecia e ficava com ela, em silêncio. Às vezes, Elizabeth.
Cada minuto ao lado de Andrew era uma mistura de dor e ternura. Ela sabia que o coração dela já pertencia a outro — mas não podia deixá-lo sozinho. Não depois de tudo.
À noite, de volta ao apartamento, Gustavo a observava.
— Está mais quieta ultimamente — comentou ele, preparando o chá.
— Só estou cansada.
— Sei... — Ele a olhou fixamente. — Você não esteve com sua avó hoje, esteve?
Ela congelou.
— Estive, sim. Por quê?
Ele se aproximou, puxando uma mecha do cabelo dela com os dedos.
— Porque o porteiro do hospital disse que viu você. Visitando Andrew. — A voz dele era um sussurro venenoso. — Está tentando me enganar, Bridget?
Ela mordeu o lábio, tentando manter a c