Andrew atravessou os corredores silenciosos do hospital, sentindo o peso das paredes brancas e do cheiro de antisséptico apertar seu peito. Seu passo era firme, mas sua mente parecia distante, perdida entre a memória confusa da noite que passara com Bridget e o sentimento de culpa que crescia a cada instante.
Quando chegou à ala de obstetrícia, encontrou Laura sentada em uma poltrona perto da janela, com as mãos repousando suavemente sobre a barriga ainda discreta. Ao vê-lo, o rosto dela se iluminou de imediato, um sorriso doce surgindo, como se toda a angústia desaparecesse num instante.
— Andrew! — disse ela, abrindo os braços.
Ele caminhou até ela, mas sua postura era um pouco rígida, sem a espontaneidade que Laura esperava. Mesmo assim, ela não pareceu se importar. Abraçou-o com todo o carinho que tinha, apertando-o contra si com uma delicadeza quase quebradiça.
Andrew hesitou um momento antes de envolver seus braços ao redor dela, o gesto mais automático do que genuíno.
Laura afa