— É, mas você foi forte. A maioria das pessoas teria congelado.
Ela riu de leve, mas sem humor.
— Eu congelei… ele era mais forte. Só consegui gritar quando você apareceu.
Gustavo franziu um pouco o cenho, mantendo a calma.
— Isso não é fraqueza. É instinto de sobrevivência. Você fez tudo certo.
Bridget virou-se para ele, estudando seu rosto. Algo naquele homem era familiar, mas não o suficiente para ela lembrar de onde.
— Já te disseram que você parece alguém que sempre aparece na hora certa?
Ele deu um pequeno sorriso.
— Já... Mas nunca foi com tanta gratidão.
Ela sorriu também, e por um instante, o mundo pareceu calmo.
— Gustavo… por que ficou lá na delegacia o tempo todo? — ela perguntou, baixinho.
Ele respirou fundo.
— Digamos que... não gosto de deixar as coisas pela metade. E você parecia precisar de alguém ali.
Bridget não disse nada, mas o olhar que lançou a ele era cheio de gratidão.
Assim que Gustavo estacionou em frente ao bar, Bridget hesitou por um segundo antes de desce