A luz da manhã filtrava-se pelas cortinas brancas do quarto, pintando o ambiente com um tom suave de esperança. Bridget despertou devagar, os olhos ainda pesados pela exaustão acumulada — física e emocional. O cheiro de café fresco e pão levemente tostado invadiu o cômodo, trazendo uma sensação de lar que ela não sabia mais como sentir.
Ainda vestindo o moletom aconchegante que Maxwell deixou para ela, levantou-se devagar, sentindo o corpo ainda frágil. Caminhou até a janela e viu, lá embaixo, Maxwell mexendo em algo no jardim com uma tesoura de poda na mão. Sorriu, surpresa. Quem diria que o magnata das letras cuidava pessoalmente de suas flores?
Pouco depois, ela desceu. Encontrou a mesa da cozinha posta com delicadeza — frutas picadas, ovos mexidos com espinafre, torradas integrais e um bule de chá de camomila com limão. Maxwell surgiu da despensa, com um avental torto e um sorriso torto ainda maior.
— Não ria de mim — disse ele, já rindo —, mas isso foi o mais próximo de um café d