Ao voltar do café, Andrew resolveu retornar a empresa, enquanto atravessava o saguão da empresa sentindo os olhares pesados sobre si. Alguns funcionários ainda cochichavam, e ele sabia exatamente sobre o que era.
"Será que é verdade?"
"Um CEO escrevendo contos eróticos?"
"Eu li os livros! Agora tudo faz sentido..."
Ele cerrou os punhos. Isso era um pesadelo.
Ele mal havia processado a revelação, e agora sua própria empresa estava virando um campo de fofocas.
Quando entrou em sua sala e fechou a porta, soltou um longo suspiro.
— Que inferno.
O celular tocou novamente. Ele olhou o nome na tela e sentiu o estômago revirar.
Mãe.
Ele passou a mão pelo rosto antes de atender.
— Alô.
— QUE ABSURDO É ESSE, ANDREW?!
A voz trovejante da mãe quase estourou seu tímpano.
— Mãe, eu posso explicar—
— Explicar? Explicar o quê? Que meu filho, o futuro da empresa, estava secretamente escrevendo romances vulgares?!
Andrew apertou os olhos, sentindo a paciência se esvair.
— Isso foi antes da empresa, a