Bridget fechou a porta do quarto com um suspiro pesado.
Aquela noite tinha sido insuportavelmente dolorosa.
Ela sentia como se estivesse se forçando a ficar em uma casa onde seu coração só encontrava cicatrizes.
Colocou a bolsa sobre a poltrona e caminhou até a janela, abrindo-a para deixar o ar fresco entrar.
A brisa da noite acariciou sua pele, mas não levou embora o aperto que sentia no peito.
Seu celular vibrou na cômoda.
Ela caminhou até ele, curiosa.
Número desconhecido.
De novo.
O coração de Bridget acelerou involuntariamente.
Ela atendeu, levando o aparelho à orelha com cautela.
— Alô?
Silêncio.
— Quem é? — insistiu, sua voz mais firme.
Nada. Apenas o som abafado de uma respiração do outro lado da linha.
Bridget desligou com um estremecer involuntário, sentindo uma sensação incômoda rastejar sob sua pele.
Já era a segunda vez em poucos dias. Quem estaria fazendo isso?
Tentando não se assustar ainda mais, ela trancou a porta do quarto e foi ao banheiro tomar um banho rápido, te