Bridget saiu da Livraria-Café Tulipa com o coração aquecido, o cappuccino ainda fazendo cócegas suaves em sua memória afetiva.
O céu nublado refletia seus sentimentos: uma mistura de esperança e incerteza.
Ela caminhou devagar até a calçada, mas assim que passou pela porta, aquela sensação desconfortável de estar sendo observada voltou.
Arrepios percorreram sua espinha.
Olhou discretamente para os lados.
Nada.
A rua em frente estava tranquila, movimentada apenas por transeuntes apressados e o fluxo normal da cidade.
Mesmo assim, Bridget sentiu o estômago revirar.
"Calma, deve ser impressão... ou talvez café demais," pensou, tentando rir de si mesma.
Mas o incômodo persistia.
Ao dar mais alguns passos, sentiu o vento bater forte, como se o próprio universo sussurrasse: "Volte."
Bridget não hesitou.
Girou nos calcanhares, empurrou a porta da Tulipa de volta com força e entrou novamente no espaço acolhedor da livraria.
Com as mãos ainda tremendo, puxou o celular do bolso e d