Enquanto isso, em um restaurante elegante no centro de Virelles, Maxwell sentava-se à frente de dona Nívea.
O clima estava tenso desde o início. Ela havia pedido para vê-lo com urgência.
— Obrigada por vir — começou Nívea, olhando diretamente nos olhos dele. — Não vou mentir: essa conversa não é fácil para mim.
— Imagino — respondeu Maxwell, com o tom contido, mas firme.
— Bridget está fragilizada. As pessoas já estão comentando. A cidade fala mais do que vê. Já sofreu demais, e agora está morando sozinha, recebendo visitas, todos os dias. Não acha que isso vai manchar a imagem dela?
Maxwell manteve o olhar fixo nela, inabalável.
— Com todo respeito, senhora Nívea, a única coisa que mancha alguém é o abandono. Bridget foi forçada, humilhada, manipulada. E agora que está tentando se reerguer, a senhora quer que eu me afaste… para manter aparências?
Nívea respirou fundo, tensa.
— Ela precisa de paz. Não de um romance com o tio do ex-marido.
— Ela precisa de escolha, Dona Nívea. Algo que