O silêncio permaneceu na mansão Tulipa Azul depois que Bridget e Maxwell atravessaram a porta. Nívea ficou sentada, imóvel, encarando o chão como se algo tivesse se rompido dentro dela.
Melinda ainda tentava entender o que acabara de acontecer. Caminhou até a mãe e pousou a mão em seu ombro.
— Mãe… está tudo bem?
Nívea ergueu os olhos devagar. Havia ali algo que raramente se via: vulnerabilidade.
— Eu só queria protegê-la, Melinda. A vida me ensinou que alianças, acordos, laços... são formas de manter os nossos por perto. Eu achei que estava ajudando.
— Eu sei. Mas às vezes, o amor sufoca quando vira controle.
Nívea respirou fundo, sentindo o peso da idade, do orgulho e da culpa se misturarem em suas mãos trêmulas.
— Talvez eu tenha errado com ela... mais do que consigo admitir.
Enquanto isso, do lado de fora, o carro de Maxwell avançava em silêncio pelas ruas de Virelles.
Bridget olhava pela janela, tentando manter o olhar firme, mas as lágrimas já se acumulavam no canto dos olhos. E