O som dos passos de Bridget ecoava baixinho enquanto ela e Maxwell deixavam a clínica. O vento da tarde acariciava seu rosto, e por um instante ela fechou os olhos, tentando acalmar o turbilhão em seu peito.
Maxwell abriu a porta do carro para ela com gentileza. Não falou nada. Apenas esperou que ela se acomodasse no banco. Só depois de rodarem alguns minutos, ele perguntou, com a voz suave:
— Quer me contar como foi a conversa?
Ela hesitou. Olhou pela janela, observando as ruas de Virelles passarem em tons desbotados.
— Foi... estranho. Triste. Andrew parecia genuinamente preocupado, mas... é como se ele ainda estivesse preso no que a gente foi. E não no que somos hoje.
— E o que vocês são hoje? — perguntou Maxwell, com cuidado, sem ironia, apenas com um fio de esperança.
Bridget suspirou, voltando-se para ele.
— Duas pessoas tentando seguir em frente... mesmo que em direções diferentes.
Maxwell assentiu. Não sorriu, mas seus olhos tinham um brilho mais calmo. Ele respeitava o tempo