O céu noturno estava começando a se estender, e a lua crescente se erguia no horizonte, banhando o mundo com sua luz suave e prateada. O grupo havia acampado perto de um riacho, a água fluindo tranquilamente, refletindo as estrelas e a lua como um espelho celestial.
Amélia estava sentada à beira do riacho, com os pés imersos na água fria, sua mente ainda ocupada com os testes que havia enfrentado e os desafios que ainda estavam por vir. A jornada interna não era algo simples. A cada sombra enfrentada, uma nova dúvida surgia. Ela se perguntava se realmente estava pronta para o papel que a profecia lhe reservava.
Damian, observando-a à distância, sabia que algo a estava consumindo por dentro. Ele se aproximou silenciosamente, sentando-se ao seu lado, mas sem dizer uma pa
A noite havia caído completamente sobre o acampamento, e o céu, agora sem nuvens, estava repleto de estrelas que pareciam brilhar mais intensamente do que nunca. O grupo estava reunido ao redor da fogueira, em silêncio, refletindo sobre os desafios que estavam por vir. Amélia, ainda com os pensamentos ocupados com sua jornada interna, sentia a constante pressão de ser a chave da profecia. Mas havia algo mais que ela não entendia completamente, algo que a fazia sentir que, por mais que lutasse, ainda havia algo que ela precisava descobrir.Foi então que, sem aviso, uma brisa fria soprou pelo campo. As chamas da fogueira tremeluziam, como se fossem tocadas por uma mão invisível. Amélia levantou os olhos, e, por um instante, o mundo ao seu redor pareceu desaparecer.A figura de Julia apareceu diante dela, sua presença imponente e misteriosa. Os cabelos escuros caíam suavemente
O vento frio cortava a noite, trazendo consigo o sussurro da floresta e o presságio de algo que se aproximava. A revelação de Julia ainda estava fresca na mente de Amélia, e o peso das palavras dela continuava a ecoar dentro de seu peito. O cavaleiro das sombras que faltava… quem poderia ser? O que ele representava para Amélia, e como ela poderia derrotá-lo?O grupo havia decidido continuar a jornada no dia seguinte, mas a tensão estava palpável. Eles sabiam que o confronto final estava cada vez mais próximo, e que esse cavaleiro era a chave para trazer Julia de volta de vez para o mundo dos vivos. Mas havia algo mais – uma sensação estranha que Amélia não conseguia afastar. O cavaleiro não era apenas uma ameaça externa. Ele estava profundamente ligado a algo de seu passado, algo que ela ainda não conseguia entender completamente.A jornada os le
O som do vento cortando as árvores e o peso da tensão eram palpáveis enquanto Amélia encarava Gabriel, o cavaleiro das sombras, aquele que outrora havia sido seu mentor, agora transformado em algo sombrio, um reflexo distorcido de si mesmo. Aquelas palavras, aquelas lembranças, voltavam a ferir como lâminas afiadas em sua mente, mas ela não podia se permitir vacilar. Sua missão, sua luta, era mais do que pessoal agora – ela estava lutando pela luz, pela esperança, pela verdade.Zard estava tenso ao seu lado, mas sua presença era reconfortante, uma rocha firme em meio à tempestade. Damian, com a espada já em mãos, observava a cena com um semblante grave. A batalha que se aproximava não seria fácil, mas era necessári
A batalha estava prestes a começar, mas Amélia ainda se encontrava perdida em seus próprios pensamentos, as palavras de Gabriel reverberando em sua mente como uma maldição. O peso da dúvida a consumia, fazendo com que suas pernas vacilassem e sua lâmina, antes firme, agora parecesse mais pesada em suas mãos.Zard observava atentamente, notando o visível conflito dentro dela. Ele sabia que não poderia permitir que a escuridão tomasse conta de Amélia. Não mais. Ele se aproximou dela, seu olhar atento e sério, e colocou uma mão sobre seu ombro, forçando-a a olhar em seus olhos.— Amélia — ele disse, sua voz baixa, mas cheia de uma força imensa. &md
O confronto se intensificava, o ar pesado com a energia da batalha e o som das lâminas se encontrando no vazio da floresta. As sombras de Gabriel se erguiam ao seu redor, alimentadas por sua própria presença sombria. Amélia estava na vanguarda da luta, sua espada cortando o ar com precisão, mas ela sabia que a batalha não seria vencida com força bruta. A escuridão que Gabriel invocava era profunda, e sua presença parecia ameaçar engolir tudo ao seu redor.Ao seu lado, Zard, Damian e Ethan lutavam com destreza, mas a vantagem de Gabriel parecia crescente. Cada golpe era desviado, cada tentativa de ataque era frustrada pela aura de escuridão que o cavaleiro das sombras emanava. O grupo estava perdendo terreno, e Amélia sentia a tensão aumentar. Eles não conseguiam dominar Gabriel. Seus corpos estavam cansados, e a escuridão parecia sufocá-los a cada movim
A batalha continuava a rugir como uma tempestade, e o campo de guerra estava repleto de sombras e luzes cintilantes. Os lobos, agora em suas formas majestosas e ferozes, avançavam com um poder incomum, suas garras rasgando o ar enquanto os corpos das criaturas sombrias de Gabriel eram despedaçados. Damian, Ethan e Zard estavam em sua melhor forma, como verdadeiras feras indomáveis, guiadas pela essência selvagem de seus instintos. Os uivos de suas presas ressoavam na floresta, dominando a escuridão que Gabriel invocava.Amélia observava a cena ao seu redor, com a espada firme em suas mãos, seu olhar fixo no inimigo. A transformação de seus amigos trouxe uma nova esperança, mas ela sabia que ainda não era hora de agir. Ela sentia uma força crescente em seu interior, como uma chama esperando para ser acesa, mas algo a impedia de liberar toda a sua verdadeira essência. A voz de
A batalha havia chegado a um ponto decisivo. As sombras de Gabriel estavam sendo reduzidas, suas forças ameaçadas pelo poder imenso dos lobos, pela fúria incansável de Zard, Damian e Ethan, e pela determinação inabalável de Amélia. O ar estava denso, saturado com o som das garras e dentes contra a carne das criaturas, e o rugido dos lobos ecoava pelas árvores, uma melodia feroz de vitória iminente.Gabriel estava sendo pressionado de todos os lados, suas sombras parecendo diminuir à medida que sua energia escurecida se dissipava diante da força selvagem e implacável dos transformados. Cada golpe de seus adversários fazia sua presença mais instável, como se o próprio peso de suas trevas estivesse sucumbindo à luz da resistência que se erguia contra ele.Foi então que, ao perceber que a batalha estava perdida, Gabriel se
A calmaria que seguiu a batalha de Gabriel foi, de alguma forma, mais pesada do que o próprio confronto. Os ventos da floresta, que antes estavam carregados de uma tensão elétrica, agora pareciam mais suaves, quase tranquilos, como se o mundo respirasse um alívio silencioso. Mas a vitória não era completa, e a sombra de Gabriel ainda pairava sobre Amélia e seus companheiros.Eles haviam repousado por algumas horas, recuperando as forças após a luta exaustiva. Zard, Damian e Ethan estavam reunidos, compartilhando um momento de silêncio enquanto observavam o horizonte. O campo de batalha estava agora em paz, mas a dúvida ainda pairava sobre a cabeça de Amélia. Gabriel tinha desaparecido, mas não antes de lançar sua ameaça. "Nos veremos em breve, minha doce e ingênua Amélia..." Suas palavras continuavam a ecoar em sua mente, como um s