Com as frutas cuidadosamente envoltas em folhas grossas e resistentes, Amélia e Damian retornaram à gruta sagrada. A luz prateada da lua ainda banhava o caminho de volta, como se cada passo fosse guiado por uma força superior. O templo natural, com suas paredes cobertas por musgos brilhantes e o lago cristalino no centro, os acolheu em um silêncio respeitoso, como se o local também esperasse pela partilha daquele presente celestial.
Os olhos dos companheiros se iluminaram ao ver os dois retornarem com alimento. Após dias de escassez, o aroma adocicado das frutas despertou esperança e alívio. Zard aproximou-se, analisando-as com cuidado antes de aprovar:
— São frutas sagradas. Crescem apenas em locais tocados pela magia ancestral.
Todos se reuniram em círculo, partilhando as frutas em silêncio reverente. Ao saboreá-las, uma sensação de calor e bem-estar se espalh