Cheguei na boate sozinho, a noite fervendo lá dentro. Meus olhos vasculhavam tudo em busca de um sexo bruto, intenso, sem nome nem apego. Podia pedir uma buceta delivery, claro, mas prefiro escolher ao vivo: ver, sentir, caçar. O gosto fica melhor quando a caça é feita na unha.
No bar, na pista... — Caveira! Bom te ver aqui! — O gerente me cumprimentou sorrindo, folgado demais pro meu gosto. — Não trouxe nada pra tu, não. Quero uma das tuas. Qual a melhor que tem pra hoje?
Ele deu aquele sorriso puxa-saco. — A melhor? Cara, hoje consegui uma morena de tirar o fôlego só pra você. Quer que eu chame?
Suspirei, lembrando da última vez que passei aqui e saí sem pagar. Pra mim, mulher é igual brinquedo de parque: paga, usa, goza e acabou. — Quero meter até sair fumaça, entendeu? — falei seco.
Ele riu e me levou pro escritório. Duas loiras me esperavam sentadas em poltronas pretas. Uma aplicava droga no braço branco, a outra tava grudada no celular. — Vanessa e Juliana. Qual é a tua?
Analisei