Capítulo 11

SAVANA

A manhã nasceu clara, como se a fazenda tivesse decidido me dar boas-vindas com um novo fôlego. A claridade atravessava as cortinas improvisadas que eu tinha pendurado com prendedores de roupa e pintava o quarto com uma luz dourada. Respirei fundo, sentindo o ar frio da manhã preencher meus pulmões, tão diferente da poluição e do barulho constante da cidade.

Por um instante, me permiti ficar deitada, ouvindo apenas os sons do campo. O galo ainda se fazia ouvir, insistente como sempre. Os passarinhos já formavam um coro animado, e ao longe, o mugido baixo de algumas vacas completava a melodia. Havia uma tranquilidade ali que, ao mesmo tempo que me confortava, também me assustava. Talvez porque fosse o contrário de tudo o que vivi nos últimos anos.

Do quarto vizinho, pude ouvir a respiração leve e constante de Amber. Era o som que mais me acalmava no mundo. Minha filha dormia enroscada no seu inseparável ursinho de pelúcia. A expressão tranquila dela me arrancou um sorriso. Ah, s
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