Emma ouviu uma batida na porta. Ela olhou e viu sua avó entrando, então, voltou a fechar os olhos.
— Vamos Emma. Levante-se! Você já está assim há muito tempo, precisa respirar ar fresco, arrumar uma ocupação... vamos, vamos... levante-se! - Emma se sentou na cama.
— Estou muito tempo no seu quarto, não é vó!
— Esse não é o problema, minha querida. O problema é que você não sai desse quarto. Isso vai te fazer mal. Fiquei tão feliz que você saiu aquele dia com os meninos.
— Saí pra dar de cara com Julian naquela festa. - Emma falava enquanto dona Elis se sentava na beira da cama.
— Querida... - Ela afastou os cabelos do rosto da neta. - Você precisa entender que não existe uma forma de você apagar Julian do mundo. Vai precisar se acostumar a vê-lo como você vê outras pessoas. Vocês poderiam ser amigos novamente.
— Não consigo ser amiga do Julian, vovó! - Uma lágrima escorreu dos olhos de Emma.
— Não agora, querida! Mas por enquanto precisa se acostumar a vê-lo, tudo bem!? - Emma assenti