CARTER
— Vou para casa. Levantei-me, surpreendendo Nick, que desviou o olhar do tablet.
— Tão cedo? Ele olhou para o relógio. — Nem passa das sete.
— Estou cansado e com fome. Menti. — Algum problema?
— Não, claro que não, mas parece estranho. Na semana passada você ficou aqui até tarde sem motivo.
— Bem, agora eu quero ir para casa, cedo, sem motivo. Coloquei alguns papéis na minha pasta.
— A última vez que você saiu cedo, foi porque ia ver aquela editora do The New York Times. Qual era o nome dela? Cassidy?
— Não, eu não vou vê-la. Omiti o "nem agora, nem no futuro".
— O quê? Ele parecia completamente deslocado. — Como assim, não? Ele se levantou e começou a andar ao meu lado. — Ela é uma transa ruim? Balancei a cabeça.
— Não sei. Dei de ombros.
— Que porra é essa? Você não sabe? Ele riu. — Você reservou uma suíte no Palace para ficar com ela.
— Eu usei, mas não com ela. Falei sério.
— Nossa! O que aconteceu? Ele olhou para a minha virilha e eu dei um soco no ombro dele.
— Isso. Eu