Três dias se passaram desde que Natalia foi embora. Havia cerca de cinquenta mensagens na minha caixa de entrada, nenhuma enviada.
Liguei para ela para saber se ela havia chegado em segurança, ela respondeu que sim e desligou na minha cara. Desde então, tenho tentado criar coragem para contatá-la novamente com uma desculpa válida. Nenhuma das minhas mensagens idiotas pareceu boa o suficiente.
Será que as colegas de quarto dela a estão tratando bem? Ela fez novas amizades? Será que elas vão levar em conta os seus caprichos? Como foi o seu primeiro dia de trabalho?
Eu tinha tantas perguntas, e sei que Natalia não tinha vontade de respondê-las.
Bataram na porta do meu escritório. Presumi ser a minha secretária. Dei a ordem para que ela entrasse e ela entrou.
— Senhor, consegui o endereço que o senhor pediu. Disse ela, entregando-me um post-it.
— Muito obrigada. Pode ir. Ela me lançou um sorriso agradecido e então se dirigiu para a porta.
Levantei-me imediatamente, peguei o meu casaco, co