A entrevista

— Até breve. Atravessei a porta da minha casa, fechei-a com o pé assim que entrei e me deixei cair, evitando chorar, evitando machucar uma terceira pessoa, o meu bebê.

Tudo isso o afetava antes mesmo de ele nascer, e eu não conseguia parar de pensar que era tudo culpa minha. Gostaria de ter sido mais madura, se nada tivesse parecido tão fácil, ou se eu tivesse encontrado forças para não sucumbir a desejos imorais.

Levantei-me, caminhei até o meu quarto e deitei-me na cama. Apaguei as luzes e fechei os olhos, esperando que o sono me vencesse. Dormir me faria bem, chorar, não.

♪──── 🩰 ────♪

Ouvi a batida na porta. Foi isso que me acordou. Levantei-me, esfreguei os olhos e dei passos curtos em direção à entrada.

— Natalia, você está aí? Ouvi a voz de Allie atravessando a porta. Abri a porta sem dizer oi.

— O que houve? A minha melhor amiga cruzou a porta sem dizer oi e olhou ao redor.

— A TV está no seu quarto, certo? Assenti, seguindo-a enquanto ela se dirigia para o meu quarto.

— O qu
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