Gabriel
Encaro o telefone em minha mão e leio repetidas vezes a mensagem de Lu. Não sei o que responder, meu sentimento está confuso.
“Bom dia, Gabriel, está tudo bem com você?”
Essa é a mensagem que leio e releio e não sei como responder.
Dor física não sinto, mas há uma ferida em minha alma que não se fecha e com a proximidade de Luma esta ferida volta a se abrir.
Decido responder a mensagem, mas a respondo de forma fria:
“Bem, obrigado.”
Ela saberá que há algo de errado, mas não consigo pensar em mais nada para responder. Não sinto mais a empolgação que eu sentia em falar com a Lu.
Rolo a tela de mensagens para visualizar as anteriores e vejo nitidamente a diferença entre elas.
Nossa conversa era cheia de emojis bonitinhos, risadas, áudios longos... mas desde que fiquei sabendo que Luma está aqui, eu não consigo... não consigo conversar com a Lu.
Bloqueio a tela do telefone antes que ela veja e comece a fazer perguntas. Hoje o dia será cheio e fico agradecido, pois isso tirará Luma