— Joana, agora que Marcos chegou, eu vou pra casa. Tá bem? — disse, caminhando até a cozinha.
— Oh, minha querida... fique. — respondeu Joana, o tom gentil, enquanto segurava a xícara. — Toma um café primeiro.
— Eu adoraria, mas preciso resolver uma coisa no trabalho. — expliquei, forçando um sorriso. — Prometo que volto outro dia.
Marcos se levantou, o olhar sério.
— Eu te levo em casa, Letícia. — disse, já pegando as chaves na bancada.
— Não precisa, Marcos. — respondi rapidamente, balançando a cabeça. — Fica com sua mãe, ela precisa de você agora.
Joana ergueu a mão, interrompendo.
— Não, não, minha querida. Deixa ele te levar. — Ela sorriu, os olhos brilhando com gratidão. — Se eu tô bem agora, foi porque você veio até aqui me ajudar. Aceita, vai.
Eu hesitei, olhando de Joana para Marcos, cujo olhar parecia carregar mil palavras não ditas.
— Tá bom, Joana. — disse finalmente, cedendo com um suspiro. — Eu aceito.
Me aproximo de Joana e lhe dou um beijo no rosto, pedind