Jorge
Pouco tempo depois já estávamos em uma lanchonete perto. Insisti em levá-la a um restaurante, porém ela recusou e disse que se continuasse assim, ela desistiria de sair para conversar.
— O que você quer que eu escute?— enquanto puxava a cadeira, ela perguntou se sentando e olhando direto para mim, brava.
Eu nunca havia a visto assim tão séria e sem paciência para me aturar. Na verdade nenhuma mulher antes já se dirigiu assim comigo.
— O que vai pedir? — Quis deixar as coisas menos tensas que já estavam.
— Não me faça perder mais tempo e fala logo o que você quer e me deixa em paz. Ou eu vou..— Seus lábios não paravam de se movimentar, parecia um robô que precisava de reparação. Antes mesmo dela terminar o que ia dizer, aproveitei o momento de tanta falação e a beijei.
No começo ela reagiu bem, entretanto, depois dela perceber que estav