Rayra manteve o olhar preso no de Victor, como se quisesse arrancar dele uma confissão muda. Não havia mais sorrisos de provocação, apenas a intensidade de quem sabia exatamente o peso daquele momento. Ela se ajeitou no colo dele, com os corpos colados, o calor da pele trocado em um arrepio, uma conexão que os dois sentiram ao mesmo tempo.
Victor respirava fundo, como se lutasse para manter o controle. Acariciava as costas dela devagar, passando pelas curvas, pelas linhas suaves do quadril, até segurar firme, trazendo-a ainda mais perto.
— Você não sabe o quanto eu preciso disso... — murmurou, com a boca quase colada ao ouvido dela.
— Você é muito gostosa Ray.
Rayra fechou os olhos por um instante, sentindo seu corpo reagir ao toque dele, o arrepio percorrer-lhe a cada pedacinho. Suas mãos percorriam os ombros dele, descendo pelos braços fortes, até entrelaçar os dedos atrás da nuca.
Aproximou-se e o beijou de novo, um beijo mais intenso, mais molhado, onde cada movimento de língua er