Peterson saiu da suíte com um misto de raiva e apreensão, encontrou o motorista e não entendeu o que aconteceu. Começou a busca frenética por Miranda, primeiro nas piscinas, depois no restaurante, perguntando a qualquer funcionário que via se haviam notado uma moça com as características dela. Deixou um aviso na recepção, descrevendo-a e pedindo para ser avisado caso a vissem. Quase uma hora se passou, e a preocupação em Peterson se transformava em uma irritação crescente.
Finalmente, ao se aproximar da área da praia privativa, ele a viu. Sentada na areia, de costas para ele, com o vestido florido surrado que ele reconheceu de longe. A visão a deixou ainda mais furioso. Ele se aproximou rapidamente, com a voz carregada de irritação:
— Miranda? O que está fazendo aqui?
Sem esperar por uma resposta, continuou, com a frustração explodindo:
— Eu não quero acreditar que você não fez o que eu falei!
Miranda virou-se para Peterson, com os olhos marejados e o rosto marcado pela queimação do s