Peterson foi em direção aos elevadores e viu Miranda encostada de lado, cabisbaixa, chorando e enxugando os olhos. A porta estava fechando, ele correu e apertou o botão várias vezes, desesperado. A porta abriu e o elevador ainda não tinha saído do lugar. Ela levantou o olhar e o viu lá parado a olhando. Miranda imediatamente mudou a postura, ficando séria e na defensiva.
— Eu não falei nada, elas que começaram a conversar comigo. — ela disse, com a voz embargada.
— Pode ficar tranquilo, ninguém nunca vai saber de nada por mim.
Ele não sabia exatamente como se expressar e apenas disse:
— Oi.
Miranda tentou fechar a porta, mas ele impediu, colocando a mão.
— Eu te procurei várias vezes. — ele disse.
Ela cruzou os braços, brava.
— Pra quê? Pra se divertir enquanto a sua esposa não ganha o bebê? Eu descobri tudo! Você é desprezível!
Ele sorriu, sentindo uma ansiedade crescer rapidamente dentro de si.
— Não vou discordar da parte do desprezível. Mas o resto, não. Se você puder sair daí, po