Miranda fechou a porta e ligou para o motorista, perguntando se ele poderia encontrá-la no quarto e levá-la para casa. Ele concordou. Ela pegou todas as suas coisas, cada presente, cada peça de roupa, e ainda levou um roupão do hotel. O motorista a pegou na porta do quarto. Miranda estava com um semblante cético e frio, não chorou e saiu de cabeça erguida. Sentou-se no banco de trás, olhando as ruas e o mar, e ficou refletindo se não estava sendo extremista demais em recusar a proposta de Peterson.
Pensando consigo mesma, Miranda teve certeza de que fez a coisa certa. No fundo, ela esperou que Peterson ligasse, pelo menos para se desculpar, talvez sugerir algo mais casual, mas nada aconteceu. O motorista a deixou na porta de casa, perguntando se ela precisava de ajuda ou ir a algum outro lugar. Ela se despediu simpática, entregou as lembrancinhas que comprou para a família dele, agradeceu por tudo e entrou, voltando para sua realidade fria e solitária.
Peterson só saiu do banheiro qua