Ajudando Marcela a sentar na primeira cadeira que visualizou na biblioteca, percebendo a palidez que havia tomado o rosto dela e o tremor no corpo frágil, questionou preocupado:
— Mãe, está tudo bem?
Marcela piscou rapidamente, tentando recompor-se. O desafio de manter a máscara de compostura era visível.
— Só uma tontura... — disse deslizando os dedos pelo suor frio em seu pescoço.
Diego puxou uma cadeira para perto dela.
— Tem se cuidado e tomado seus remédios? — questionou ao segurar as mãos de Marcela entre as suas, sentindo-as frias.
— Remédio nenhum resolve o meu caso — ela respondeu endereçando a Diego um olhar afiado. — Tanto desgosto não me faz bem... Ainda mais quando meu filho foge com uma qualquer.
A resposta fez Diego soltar as mãos de Marcela.
— Mãe, não sei por quanto tempo pretende ficar na mansão, mas enquanto estiver aqui, por favor, pare com essa hostilidade estúpida — pediu, mantendo um tom respeitoso, mas firme. — Sei quais são seus motivos para não aceitá-la na f