As flechas de Eros

Helena correu para fora do quarto, seus olhos estavam cobertos por lágrimas e ela estava pálida como uma folha de papel. Quando chegou na cozinha pôde finalmente respirar.

Cerberus estava com seu bebê no colo, o segurava meio sem jeito, mas com cuidado.

— O que deu na sua cabeça para pegar meu filho? Me devolva o meu bebê! — Helena estava furiosa, pegou a criança em seus braços e o abraçou.

— Apollo o pegou, disse para segurar a coisinha enquanto ele buscava alguma coisa e não voltou.

—Coisinha? Meu filho não é uma coisinha, é um menino, uma criança linda. — Helena respondeu enraivecida.

— Pois deve se parecer com o pai, porque a mãe é muito feia.

As palavras de Cerberus doeram fundo em Helena, ele mesmo se arrependeu, mas não sabia pedir perdão, não sabia como agir perto de Helena.

Qualquer um diria para ele dar a ele o que recebeu, mas ele só recebeu dor, amargura, e tudo de ruim que um ser humano pudesse carregar, tudo isso estava impresso nele e era isso que tinha a oferecer.

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