O motor do carro rugiu quando Cerberus chegou ao sítio, freando bruscamente na entrada. Assim que saltou do veículo, seus olhos varreram o ambiente, buscando qualquer sinal de Helena ou de seu filho. A porta da casa estava aberta, e ele entrou apressado, encontrando Helena ajoelhada no meio da sala, soluçando desesperadamente.
Selene tentava conte-la ou pelo menos levá-la para o sofá, mas ela não queria. Tinha o pequeno cobertor azul em seus braços.
— Ele sumiu... levaram meu bebê! — a voz dela era entrecortada pelo desespero, suas mãos trêmulas apertando o cobertor contra o peito como se tentasse conter a dor avassaladora.
Cerberus caiu de joelhos ao lado dela, segurando-a pelos ombros.
— Helena, olhe para mim! O que aconteceu? — ele tentou manter a calma, mas sua fúria era palpável, queimando em seus olhos escuros.
Selene, que estava ao lado de Helena, tentava consolá-la, mas o pânico ainda era evidente em seu rosto. Apollo entrou na sala logo depois, os olhos cravados em Selene.
—